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Rodovia

ITTI auxilia DNIT na elaboração de Relatório de Controle Ambiental da BR-174.


RCA define uso da BR-174
 
Duas equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) formadas por engenheiros florestais, geógrafos, biólogos e engenheiros civis, entre eles Cristhyano Cavali da Luz, do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI), percorreram a BR-174/AM/RR para a elaboração de um Relatório de Controle Ambiental (RCA). O documento está sendo preparado por exigência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
 
Uma das equipes percorreu o trecho que vai do entroncamento da BR-174/AM/RR com a rodovia estadual AM-010, em Manaus-AM, até Rorainópolis-RR. Já a outra ficou responsável pelo trecho entre Rorainópolis-RR e Pacaraima-RR, munícipio localizado no Nordeste de Roraima na fronteira entre Brasil e Venezuela.
 
Durante a viagem, que durou quatro dias, os profissionais trocaram informações com representantes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e da Superintendência Regional do DNIT no Amazonas a fim de coletar dados técnicos para o diagnóstico do meio físico, biótico e socioeconômico da área de influência da BR-174/AM/RR.
 
A rodovia, que foi implantada na década de 1970 pelo Exército Brasileiro e só foi pavimentada na década de 1990, ainda não possui licença de operação. O RCA é parte integrante de um Termo de Compromisso firmado entre o DNIT e o IBAMA que objetiva o licenciamento ambiental corretivo necessário à regularização ambiental. “Na época em que a rodovia foi construída não havia toda essa preocupação ambiental. Agora o objetivo é propor ações corretivas aos passivos e tornar a BR-174 um exemplo de rodovia federal ambientalmente sustentável”, explica Cavali da Luz.
 
Segundo o engenheiro civil do ITTI, um dos maiores problemas da região é a predisposição do solo arenoso à erosão e o assoreamento dos igarapés e dispositivos de drenagem. Além disso, existe a questão da ausência de proteção vegetal nos taludes, o que propicia o surgimento de voçorocas no entorno da rodovia.
 
A próxima etapa de trabalho das equipes multidisciplinares é a organização e condensação dados coletados durante a visita de campo. O prazo para o RCA ser concluído é até o dia 06 de dezembro.

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