Os reeducandos da Penitenciária Agrícola do Monte Cristo (PAMC) serão imunizados nos dias 28 a 30 de outubro, pela manhã. Os reeducandos vão tomar as vacinas Influenza (Gripe), Hepatite B e DT (Difteria e Tétano). Serão disponibilizadas mil doses de influenza e 500 das demais, totalizando duas mil doses.
Além dos presos, os agentes penitenciários também vão ser imunizados. A ação é uma parceria entre a Coordenação Geral da Atenção Básica (CGAB), da Secretaria Estadual de Saúde, Programa Nacional de Imunização e a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc).
A intenção é dar continuidade ao trabalho iniciado no presídio em 2012, e com isso atingir a cobertura vacinal em toda a unidade, além de atualizar o cartão de vacina. “Nosso objetivo é levar o atendimento a todos os reeducandos que foram atendidos na primeira etapa e que ainda não fecharam o cartão de vacinação”, afirmou Karol Matilde Calheiros, diretora em exercício da CGAB.
Em média, a ação vai envolver cinco profissionais da Atenção Básica e cinco técnicos do PNI, além dos servidores da Sejuc. “A proposta é envolver os parceiros e com isso alcançar esse público, atendendo a política nacional do Ministério da Saúde, no que se refere às ações da saúde no estado, dando oportunidade a eles que estão em situação privativa de liberdade', concluiu Karol.
Nessa primeira etapa serão atendidos os internos da Penitenciária Agrícola, mas a coordenação pretende ainda em 2013 imunizar também as reeducandas da Cadeia Pública Feminina.
ESTRATÉGICA
A Sesau desenvolve dentro da PAMC, um trabalho através da Coordenação Geral da Atenção Básica, por uma equipe multidisciplinar que atua diariamente no presídio, desde 2011, desempenhando atividades da Política de Saúde da Família. A equipe faz todo o trabalho de acompanhamento dos casos de tuberculose, diabetes, pressão alta, vacinação e outras doenças.
A
equipe é composta por um médico, dois enfermeiros, psicólogo, assistente social, técnicos de enfermagem e auxiliar técnico e outros profissionais. “A intenção é garantir o acesso aos reeducandos, de forma que eles tenham o atendimento de saúde na atenção básica”, afirmou Karol.