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Congresso Nacional

Luciano quer atenção de Dilma com PR


Luciano quer atenção de Dilma com PR

O ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento reassumiu o cargo de senador e usou a Tribuna do Senado, nesta semana, para se defender de acusações de irregularidades no ministério, publicadas pela imprensa. Nascimento pediu demissão no dia 6 de julho depois de comandar a pasta por mais de oito anos. O deputado Luciano Castro, estava no plenário do Senado, e fez uma avaliação positiva do discurso de Nascimento, seu companheiro no PR – o Partido da República.

Confira a entrevista à Rede Tropical e ouça o áudio:

Luciano Castro – “O ministro Alfredo se defendeu das supostas acusações, que  ao nosso ver, nunca teve materialidade nenhuma, mas se defendeu bem, foi claro no seu posicionamento já que inclusive deu de público a informação de que teria solicitado ao Ministério Público Federal  uma ampla investigação sobre si próprio, sobre seus atos a frente do ministério, inclusive abrindo mão do seu sigilo bancário e fiscal demonstrando lisura na condição do processo. Do outro lado, o ministro Alfredo demonstrou claramente que os atos do ministério, não são conduzidos apenas pelo ministério, mas são atos de governo, que envolvem outros segmentos do governo como Ministério do Planejamento, Casa Civil, e outros setores do governo federal. Portanto, se houve erros de condução, houve erros de governo, e não apenas do Ministério dos Transportes”.

Rádio Tropical: Deputado, depois do discurso do senador Alfredo, como é que o senhor avalia agora a reconstrução da relação da base governista entre o partido da República e a presidente Dilma Rousseff?

LC: Veja  bem, nós temos pela presidente Dilma um carinho e acreditamos no trabalho dela, no governo de parceria. Então é preciso que o governo reconheça o PR como parceiro. Porque depois de todo esse episódio, me parece que o PR não é mais reconhecido como parceiro. Então é preciso que o partido seja reconhecido e que o governo torne isso público, que o PR é parceiro e que o governo quer governar com o PR. Isso é fundamental para que se reconstrua essa aliança em benefício da governabilidade.

RT: O senhor considera que o Partido da República tenha sido injustiçado nesse processo todo?

LC: Eu não tenho a menor dúvida disso, o Partido da República foi execrado publicamente, e o que nós queremos é tratamento isonômico.  O tratamento que é dado ao Partido da República que seja dado a qualquer partido da base aliada.

RT: O senhor acha que o PR tem chances de deixar o bloco ou vai continuar com o bloco forte de base aliada?

LC: Essa decisão tem que ser uma decisão de partido, não é decisão de senador, nem é decisão de deputado. É decisão de senadores e deputados. Nós devemos nos reunir para deliberar sobre essa questão, questão fundamental para que nós possamos nos reestruturar e retomar nossa caminhada. Uma coisa deve ficar bem clara, e eu quero usar aqui até a palavra do senador José Agripino (DEM/RN), que é da oposição, mas que disse: “quem tem que limpar o PR é o próprio PR, são os seus postulantes”. E isso vai depender da nossa conduta e vai depender sem dúvida nenhuma da forma como vamos agir daqui pra frente. Valorizando o trabalho do partido, valorizando nossas ações com responsabilidade e respeito aos seus integrantes.

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