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Roraima

Embaixador da Tailândia visita municípios


Embaixador da Tailândia
visita municípios

Por Siddhartha Brasil/ Secom
Foto France Teles

No segundo dia no estado, o embaixador do Reino da Tailândia no Brasil, Chakarin Chayabongse, visitou a comunidade indígena da Tabalascada, no município do Cantá, e uma área de cultivo de soja e milho no município do Alto Alegre.

Integraram a comitiva o secretário de Agricultura e Abastecimento (Seapa), Rodolfo  Pereira, \"\"e o presidente do Instituto de Terras de Roraima (Iteraima), Márcio Junqueira. Na primeira parte da agenda oficial, o embaixador foi recepcionado pelos indígenas de Tabalascada, com comidas típicas e apresentações culturais tradicionais da comunidade.

A dança do parixara, assim como a degustação da damurida, foi o que mais impressionou o embaixador, que ressaltou a importância da manutenção das tradições geração após geração, face à globalização e a introdução de novas tecnologias que, com o tempo, acabam apagando o tradicional.

“É emocionante ver que as tradições indígenas cultivadas há tanto tempo ainda são mantidas por jovens e crianças com a participação e o incentivo dos mais velhos. Sinto-me honrado em estar aqui hoje”, declarou.

O presidente do Iteraima, Márcio Junqueira, frisou que o estado tem marcado presença junto às comunidades indígenas, com apoio, principalmente, nas áreas da educação e saúde.

“O governador Anchieta tem um carinho especial pelos indígenas, inserindo todas as etnias que fazem parte de nossa identidade cultural no processo de crescimento do estado”, frisou.

Junqueira destacou os polos educacionais da Universidade Virtual de Roraima (Univirr), que hoje leva cursos de nível superior para jovens e adultos dos 14 municípios do interior.

No início da tarde, Chakarin Chayabongse visitou uma extensa área de plantio de soja e milho, onde ele pilotou uma máquina de pulverização.

O embaixador teve muita curiosidade com relação à qualidade do solo, tipos de insumos usados, quantidade de sacas colhidas por hectare e se havia necessidade de se desmatar para fazer o plantio.

Rodolfo Pereira explicou que por se tratar de uma área de lavrado, que praticamente cobre todo estado, não é necessária a derrubada das matas para o desenvolvimento da atividade agrícola e que Roraima é um estado tão abençoado que a quantidade de soja colhida no primeiro plantio chegava a 70 sacas, quando a média nacional fica em torno de 45.

Outro ponto destacado por Rodolfo Pereira foi com relação ao grau de proteína da soja cultivada em Roraima, que chega a ter 6% a mais que a soja produzida em outras regiões.

“Roraima tem plenas condições de se tornar um protagonista no cenário brasileiro de desenvolvimento, produzindo alimentos e gerando riquezas, contribuindo assim para o crescimento interno e erradicação da fome”, finalizou.

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