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Água para consumo

RR intensifica monitoramento


RR intensifica monitoramento 

Rebeca Alencar/Sesau       

A Secretaria Estadual de Saúde Roraima (Sesau) realizou 560 análises de água só no primeiro semestre deste ano. Durante todo o ano passado, foram analisadas 465 amostras. É o terceiro ano consecutivo que o Estado apresenta aumento no número de análises. As informações são do Sistema de Informação da Qualidade da Água (Sisagua).

O Ministério da Saúde (MS) estabelece metas de monitoramento da água consumida pelos brasileiros. Roraima vem se destacando com a intensificação dos serviços. Este ano, os trabalhos iniciaram em abril. A equipe do Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano Estadual (Vigiágua) percorreu 13 municípios de Roraima, com exceção de Alto Alegre e Uiramutã. No início deste semestre, a Sesau vai encaminhar uma equipe para fazer as coletas de água em Alto Alegre e capacitar os profissionais da região.

Ao todo, foram feitas 560 análises de água, para o consumo humano. As amostras de água coletadas foram encaminhadas ao Laboratório Central de Roraima (Lacen) para análises microbiológicas e assim verificar se havia microrganismos que podem transmitir doenças pela água. Na análise físico-química, foi verificado, entre outros, nível de acidez, cor, odor e aspecto do produto e se a quantidade de cloro está adequada para o consumo humano.

Das 560, 20 amostras apresentaram alterações. A gerente do Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano Estadual (Vigiágua), Ivete Fernandes, disse que o Estado imediatamente notificou os municípios com resultados alterados para adequações.

Além dos poços da Companhia de Água e Esgotos de Roraima (Caer), o Estado monitora a água na entrada de locais com grandes aglomerações de pessoas como escolas, creches, hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e feiras populares. Em 2010, a Sesau conseguiu cadastrar no Sisagua, 100% dos poços das Estações de Tratamento de Água (ETA), da Caer. Entre os Estados da região Norte, a meta foi alcançada apenas por Roraima e Amazonas.

Para obter maior controle da qualidade da água fornecida pela Caer, o Estado solicita da Companhia relatórios mensais, semestrais e anuais das análises realizadas pela empresa. A partir daí, a Sesau confronta as informações, ou seja, as análises laboratoriais feitas pelo Lacen.

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