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Tiplo homicídio

Suspeito de matar empresário é procurado na Bahia


Suspeito de matar empresário
é procurado na Bahia

 

A Polícia Civil de Roraima confirmou na tarde desta sexta-feira, 13, que um dos suspeitos de atirar e matar o empresário Francisco Mesquita é procurado pela Justiça da Bahia por triplo homicídio. Cirilo Barros Pereira é acusado de matar um ex-vereador da cidade de Coribe, a 700 km de Salvador e mais dois filhos seus de 16 e 21 anos.

 

De acordo com informações prestadas pelo diretor do Departamento de Operações Especiais (DOPES), Juseilton Costa Silva, desde o momento do assassinato do empresário Francisco Mesquita, ocorrido por volta das 20h30 de quinta-feira, 12, a Polícia Civil vem se empenhando para elucidá-lo totalmente.

 Com a prisão dos dois principais suspeitos, Vibaldo Nogueira Barros, apelidado de “Vivi”, dono da empresa Paramazônia Táxi Aéreo e um primo dele Cirilo Barros Pereira, efetuadas pela Polícia Militar após a informação de uma testemunha que os seguiu após crime, várias linhas de investigações estão sendo seguidas.

 

Após fazer o levantamento dos antecedentes criminais pela Delegacia Geral de Homicídios (DGH), foi descoberto que Cirilo Barros tem prisão decretada por triplo homicídio qualificado.

 

Ele é apontado como o autor do assassinato dos dois filhos da então namorada do sobrinho após uma briga na madrugada de 29 de dezembro de 2009 na cidade de Coribe. Segundo informações da polícia baiana divulgada no jornal “Aratu On Line”, a mãe das vítimas abandonou o marido, o ex-vereador  Evandro Francisco do Nascimento, conhecido por "Vandão", e se mudou para a casa do acusado, Cirilo Barros, tio do namorado dela, Everaldo Cruz Filho.

No dia do crime, pai e filhos inconformados com a situação foram a casa onde a mulher estava vivendo e, durante uma briga, Cirilo teria sacado uma arma e atirado contra os três. Jeferson Rodrigues Pereira, de 21 anos, e seu irmão Walisson Rodrigues Nascimento, de 16 anos, morreram na hora. O ex-vereador foi socorrido ao hospital de Barreiras, onde morreu dois dias depois.

Segundo o diretor do DOPES, vários delegados da Polícia Civil da Bahia mantiveram contato ao longo do dia desta sexta-feira para confirmar se Cirilo Barros estava preso.

“Essa informação que obtivemos hoje somente vem robustecer alguns indícios que a Polícia já tinha e que coloca Cirilo Barros no lugar dos fatos. Os dois negaram a autoria do crime. Inclusive o Cirilo Barros chegou a dizer que levou uma terceira pessoa no local em que o empresário estava e que sabia que essa pessoa tinha a intenção de matar o empresário, mas que não o matou, apenas levou apenas”, disse o diretor.

Ainda segundo Juseilton Costa, ao longo do dia a Polícia Civil tomou o depoimento de várias testemunhas que robustecem as investigações, como por exemplo, a constatação de que não havia uma motocicleta no local. Além disso, que as testemunhas viram o veículo Celta chegar à residência, no bairro São Francisco, com duas pessoas e foram somente estas duas pessoas encontradas pela Polícia. No caso, o empresário Vivi e o primo Cirilo.

A Polícia Civil dará cumprimento ao mandado de prisão em desfavor de Cirilo Barros. Outras informações, consideradas importantes pela Polícia, foram levantadas, mas por enquanto não podem ser divulgadas.

O CRIME - O crime aconteceu por volta das 20h30 de quinta-feira, 12, quando o empresário saía de uma pizzaria localizada no bairro Aparecida. Francisco Mesquita entrava em seu veículo, uma Hilux, quando foi abordado por dois homens que dispararam vários tiros. Foram confirmados que seis tiros o atingiram.

Os autores dos disparos fugiram do local num veículo Celta, de cor preta, mas foram seguidos por uma testemunha numa motocicleta que confirmou o endereço em que estavam, no bairro São Francisco e acionou a Polícia Militar. No local foi preso o empresário da aviação Civil em Roraima, Vibaldo Nogueira Barros, apelidado de “Vivi”, dono da empresa Paramazônia Táxi Aéreo e um primo dele Cirilo Barros Pereira.

 

Segundo o delegado-geral, Eduardo Wayner Santos Brasileiro, a Polícia Militar apreendeu duas armas de fogo no local. Um revólver calibre 38, manipulado para projéteis de calibre 357 (restrito às forças policiais, pelo seu desempenho balístico) e uma pistola calibre 380, além de munição de calibres correspondentes às armas apreendidas.

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