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Projeto educacional é apresentado em RR


Projeto educacional é apresentado em RR

O Diretor Presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Jorge Everton, participou nesta quarta-feira, 11, da reunião do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas (Conead), onde apresentou o Projeto Educacional “Essa Cidade Também é Minha”, direcionado a adolescentes, e que já foi adotado por outros Estados. O kit, que poderá ser adotado em Roraima, contém apostilas e DVD e abordam temas como família, prudência, saúde, escola, trânsito, dentre outros.


O Conselho tem como membros as Secretarias Estaduais de Justiça e Cidadania (Sejuc), Secretaria de Segurança Pública (SESP), Saúde (Sesau), Educação (SECD) e de Trabalho e Bem Estar Social (Setrabes), além do Ministério Público (MP), Tribunal de Justiça (TJ), Polícia Federal (PF), Polícia Militar e Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e Detran.


De acordo com Jorge Everton, os projetos, sejam eles voltados para o trânsito ou para as drogas, devem sempre envolver os alunos, os pais e os professores, já que assim todos acabam falando a mesma linguagem. Ele citou o Projeto “Se Essa Rua Fosse Minha”, desenvolvido pelo Detran e que envolver estudantes e familiares. “O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) premiou este projeto, a qual desenvolvemos, como o melhor do país. Além de Roraima, outros estados do sul e sudeste do Brasil utilizam o material ”, destacou.


A representante da Secretaria Estadual de Saúde, Conceição Teixeira, afirmou que o trabalho do conselho vem sendo bem feito e que o papel de cada um dos órgãos e instituições é primordial. Conceição disse durante a reunião que o trabalho repressivo deve acontecer apenas no último caso e que ensinar continua sendo a fórmula mais eficaz. “Estamos atuando com o intuito de educar jovens e ajudar na formação das famílias. A droga é um problema e temos que encarar isso de frente”, afirmou.


Como explicou o Secretário Estadual de Justiça e Cidadania e presidente do Conselho, Waney Vieira, desde 2001 o grupo desempenha um serviço à comunidade. Ele destaca que o foco é o ensino médio e que muitas vezes a falta de sequencia em projetos para este público prejudica. “Atuamos em Boa Vista, interior do Estado e até mesmo em áreas indígenas quando necessário. A meta é seguir trabalhando e tirando jovens de situação de risco”, disse.

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