- 26 de novembro de 2024
Descoberta nova fonte de energia
Aroldo Pinheiro - [email protected]
Num momento em que o mundo depende cada vez mais de combustíveis fósseis, da destruição de recursos naturais, e se submete aos riscos de acidentes com usinas nucleares, o engenheiro alemão Kurt Lange afirma ter chegado a uma fórmula revolucionária para produzir energia. Na quinta-feira, 24, acompanhado pelo sócio, o também engenheiro, Ronald Fries, Kurt expôs a base de seus cálculos para uma plateia de 20 pessoas, na sala 529 do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Roraima (UFRR). "Para calcular a gravitação da Terra, normalmente se faz uso da Constante Universal; Kurt, tem uma fórmula que não utiliza esta constante", afirma o suíço Fries.
Kurt diz que não está inventando nada, está simplesmente chegando, por meio de cálculos, aonde nenhum ser humano chegou antes. Sem desmerecer Albert Einstein, ele diz que aprimorou e chegou aonde seu conterrâneo não chegou; na verdade, ele reabilita o descobridor da fórmula original da Energia do Campo Gravitacional. E desafia: "Tudo o que digo sobre o assunto pode ser comprovado".
Ronald e Kurt buscam apoio para levar estas pesquisas à comunidade científica nacional e, quem sabe, convencer o governo brasileiro a investir no projeto. Perguntados "por que não apresentar estas conclusões ao governo suíço ou alemão?", os engenheiros alegam questões políticas e dizem temer que os estudos sejam engavetados para proteger interesses econômicos.
Revolução – Kurt Lange afirma que pode conseguir geração abundante de energia sem utilizar raios solares, força de ventos, recursos hídricos ou radioatividade. Tudo é baseado em Leis da Física Gravitacional. Como essa energia seria produzida por pequenas usinas (projetadas de acordo com a necessidade de cada comunidade), os bilhões de dólares que se gastaria com redes de transmissão seriam economizados e aplicados em outros fins. A manutenção destes complexos, claro, também seria menos onerosa. E frisa: "estamos falando sobre energia limpa, segura e barata". Segundo Fries: "Estas novas possibilidades para o cálculo dos campos de força, como a gravitação da Terra, permitirão que se fabriquem máquinas que, anteriormente, seriam consideradas como impossíveis de funcionar. Não estamos falando de moto-contínuo, mas de algo bem próximo".
Entusiasmado, Ronald diz que a plateia, composta por estudantes e professores de Física em Roraima, teve oportunidade de ouvir, pela primeira vez, algo que pode mudar a história da humanidade. "A reação dos doutores, professores e do público em geral foi positiva. Em nenhum momento as palavras, números e fórmulas de Kurt foram questionadas. Isso é bom", afirma.
Estiveram presentes à palestra, entre outras pessoas: doutor Miguel Gustavo de Campos Batista, professor de Física; doutor Luiz Henrique Pacobahyba, professor de Física Quântica; Gentil Lopes, professor de Matemática; e Roland de Soniz, professor de arquitetura.
Kurt, empolgado, pede para registrar que "não estamos falando de uma árvore que será plantada agora para dar frutos daqui a 50 ou 100 anos; falamos de algo prático, que pode ser implantado em menos de uma década". E encerra: "Sem falsa modéstia, nós estamos nos preocupando com o futuro da humanidade".