CPI

Líder não entende posição de Flamarion

O líder do governo na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), deputado Joaquim Ruiz (PV), usou a tribuna durante sessão ordinária na manhã desta terça-feira (22), para prestar esclarecimentos sobre denuncias apresentadas pela bancada de oposição, no Plenário da Casa, na semana passada.

Ruiz disse que o deputado Flamarion Portela (PTC) que hoje faz acusações à empresa Cardan, teria tido um posicionamento diferente em período anterior. “Na verdade, o deputado defendia a Cardan e hoje ataca de forma intensa essa mesma empresa, o que não conseguimos entender”, enfatizou.

O parlamentar disse ainda que sobre as denuncias em relação aos gastos com o setor de Saúde, é fato que os montantes destinados para o setor têm aumentado nos últimos, na mesma proporção dos investimentos realizados.

“Temos uma demanda muito grande no setor de Saúde do Estado, tendo em vista que atendemos a população de todo o Estado e países fronteiriços”, explicou.

Segurança
Sobre o setor de Segurança Pública, Ruiz disse que estão sendo construídos dois novos presídios no interior do Estado e ainda está sendo articulado o processo para a realização de concurso público para o setor, o que irá amenizar um dos maiores problemas vivido atualmente, que é a falta de efetivo nas unidades prisionais.

Em aparte concedido por Ruiz, o deputado Flamarion disse que sua defesa em relação à empresa Cardan se deu em um momento específico, quando foi denunciado o super faturamento em uma compra superfaturada realizada pela Secretaria de Saúde, onde após sua denuncia, o processo foi anulado e outra compra realizando, resultando na economia para o Estado de mais de R$ 5 milhões.

Empresas
“Minha posição foi defender as empresas locais, quando o governo do Estado quis realizar um processo fraudulento, comprando medicamentos e material hospitalar de uma empresa de fora, de forma superfaturada, como ficou comprovado. Entendo que o Estado precisa priorizar as empresas locais, mas isso não significa que as mesmas possam atuar de forma fraudulenta”, destaca Flamarion.