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FRANCISCO ESPIRIDIÃO

O jogo recomeça


O jogo recomeça

O primeiro tempo de jogo das eleições para escolha do presidente da República foi decepcionante. Principalmente por conta do desempenho de José Serra, que poderia ter explorado tanto nos debates como no programa eleitoral gratuito o que há de mais fétido no submundo petista. Não o fez. Não se sabe o porquê.

Estripulias como a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, do sigilo fiscal de meio mundo tucano, a ação dos aloprados para compra de dossiês em 2006, o mensalão para compra de deputados federais, o financiamento de ONGs alopradas, e tantas outras traquinagens precisam ser expostas no salão. E a dança deve ser envolvente.

Agora, nesse segundo tempo de jogo, o mínimo que se espera do candidato José Serra é que ele seja responsável, a ponto de alertar a população brasileira para tudo o que há de lixo guardado sob o tapete petista. Jogar um canhão de luz sobre tudo o que pode pegar de mal para o povo brasileiro num eventual governo Dilma.

Principalmente, alardear aos quatro ventos que Dilma não é Lula. Lula conseguiu, de certa forma, domar o monstro do autoritarismo que move os espíritos bolchevistas a embalar o lânguido Partido dos Trabalhadores. 

As investidas do tal leviatã foram muitas, mas até aqui Lula conseguiu mantê-lo sob controle. Anestesiado, o monstro não morreu. Apenas hiberna. Pode acordar a qualquer momento. E quando isso acontecer, quem garante que Dilma saberá domá-lo?


Francisco Espiridião é Jornalista

 

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