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Crônica do Aroldo

Aviso dos céus


Aviso dos céus

Em 2007, um temporalzinho de nada, na Guiana, alarmou os roraimenses. Com medo de furacão, teve neguinho acorrentando carros, motos, barcos, bicicletas... Conheço um que, por via das dúvidas, aproveitou para amarrar a mulher. A parceira do cidadão andava fazendo muita tempestade e desaparecia do barraco sem dar satisfações - independentemente da meteorologia. Mas deixa isso pra lá. O temporal guianense, alardeado, não veio.

Há algumas semanas, numa quarta-feira, sem aviso nenhum, um vendaval derrubou árvores, arrancou telhados, levou outdoors ao chão, desmontou muros e causou prejuízos pela cidade. Passando pela avenida Santos Dumont, pus-me a imaginar a vida de quem sofre um terremoto; aquela amostrazinha de tempestade me assombrou.

Dias depois, tomando uma cerveja e ouvindo comentários, não pude deixar de registrar a observação de Cearazinho, filósofo de boteco:

- Rapá, isso é um aviso dos céus... Tanta mentira desses candidatos no Horário Político Eleitoral só podia dar nisso... – E, esperançoso, arrematou – Inda bem que o Silas Malafaia tá chegando pra salvar esses condenados...

 

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