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EDITORIAL

O passado não volta


O passado não volta

A eleição desse ano deve ser vista sob perspectivas de futuro. Que nos perdoe o candidato Neudo Campos, pelo slogan que adotara em sua campanha. "Para Roraima voltar a ser feliz" remete a uma ideia saudosista, com aval no passado. Aliás, o que não lhe é nada favorável.

A contar pelos processos que o candidato responde na Justiça e com o lastro de nomeações de suspeitos em seu governo, além dos parentes incompetentes e condenados na Justiça, a frase parece, no mínimo, infeliz.

Olhar para frente significa ver que o Estado de Roraima está cansado de promessas e gestões que não o colocaram nos trilhos do desenvolvimento real, verdadeiro.

O Estado não existe com o fito de gerar empregos. Não deve ser visto como uma grande empresa contratante de mão-de-obra e, sim, um ente gerenciador, administrador. O Estado deve planejar, traçar metas de crescimento e apontar esse norte para a iniciativa privada, a quem compete, em última análise, gerar emprego e renda.

O que pode ser facilitado, dentro dos limites legais, a título de incentivo ou subsídio a quem queira investir, é claro que deve ser feito. E essa política vem sendo desenvolvida com maestria nos últimos anos, em Roraima. O que não se admite é que ela seja operacionalizada de maneira irresponsável, a comprometer o já minguado Orçamento.

Daqui a mais alguns dias começa o horário eleitoral de rádio e TV, momento em que partidos e políticos vão expor suas promessas e projetos. O que passou ficou no passado. O que interessa ao eleitor é saber como fazer do presente o futuro que Roraima almeja. Aí, a importância de se olhar para frente, sem subterfúgios, e sim, com compromisso firmado.

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