- 21 de outubro de 2024
FRANCISCO ESPIRIDIÃO
Lula e seus \"amiguinhos\"
-
- Por Edersen Lima,
- 10 de agosto de 2011
- em Opinião Formada
Lula e seus "amiguinhos"
Por medo de morrer, o advogado iraniano Mohammad Mostafaei -- que defende a iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani (43), condenada à morte por apedrejamento naquele país -- fugiu do Irã para a Turquia, após denunciar o caso de Sakineh em um blog. O assunto ganhou repercussão entre governos e sociedade civil internacional.
Ao desembarcar em Istambul, Mohammad Mostafaei foi detido por irregularidades com o passaporte. Resolvidas as pendências, foi solto. O governo do amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Mahmoud Ahmadinejad, solicitou a extradição do advogado, mas o governo turco negou o pedido.
Ahmadinejad tripudiou sobre a amizade de Lula esta semana ao responder ao pedido que o presidente brasileiro fez, oferecendo asilo à Sakineh. Ahmadinejad disse que Lula era um "emotivo", e manteve a pena de morte. Em outras palavras, "não deu nem tchum!" ao pedido do "grande líder" brasileiro que um dia foi chamado de “O cara!” pelo colega americano Barack Obama.
A pergunta que fica no ar: o que faz o presidente brasileiro arrumar amizades tão destrambelhadas como a do líder iraniano, de Hugo Chávez (Por que não te calas?), do índio cocaleiro boliviano Evo Moralez e dos irmãos Castro, de Cuba?
Aliás, mesmo afastado do governo há quatro anos, Fidel achou de comparecer neste sábado no Parlamento cubano envergando uniforme militar, mostrando que Cuba não é um país, e sim um feudo de propriedade da família Castro. E quem ousa dizer o contrário?
Quem se atrever a questionar o regime cubano está fadado à morte, tal como o dissidente Orlando Zapata Tamayo, que não resistiu à greve de fome e morreu em 23 de fevereiro deste ano, exatamente no dia em que Lula chegou para visitar o País.
Enquanto o mundo chorava a morte do dissidente cubano, Lula dava gargalhadas vendo-se paparicado pelos irmãos tiranos. E lhes retribuindo os mimos na mesma medida.
É por estas e outras que o jornal americano Washington Post (um dos mais importantes da terra de Tio Sam) batizou Lula de “o melhor amigo dos tiranos do mundo democrático”, em artigo escrito pelo jornalista Jackson Diehl, subdiretor da seção de opinião.
Por medo de morrer, o advogado iraniano Mohammad Mostafaei -- que defende a iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani (43), condenada à morte por apedrejamento naquele país -- fugiu do Irã para a Turquia, após denunciar o caso de Sakineh em um blog. O assunto ganhou repercussão entre governos e sociedade civil internacional.
Ao desembarcar em Istambul, Mohammad Mostafaei foi detido por irregularidades com o passaporte. Resolvidas as pendências, foi solto. O governo do amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Mahmoud Ahmadinejad, solicitou a extradição do advogado, mas o governo turco negou o pedido.
Ahmadinejad tripudiou sobre a amizade de Lula esta semana ao responder ao pedido que o presidente brasileiro fez, oferecendo asilo à Sakineh. Ahmadinejad disse que Lula era um "emotivo", e manteve a pena de morte. Em outras palavras, "não deu nem tchum!" ao pedido do "grande líder" brasileiro que um dia foi chamado de “O cara!” pelo colega americano Barack Obama.
A pergunta que fica no ar: o que faz o presidente brasileiro arrumar amizades tão destrambelhadas como a do líder iraniano, de Hugo Chávez (Por que não te calas?), do índio cocaleiro boliviano Evo Moralez e dos irmãos Castro, de Cuba?
Aliás, mesmo afastado do governo há quatro anos, Fidel achou de comparecer neste sábado no Parlamento cubano envergando uniforme militar, mostrando que Cuba não é um país, e sim um feudo de propriedade da família Castro. E quem ousa dizer o contrário?
Quem se atrever a questionar o regime cubano está fadado à morte, tal como o dissidente Orlando Zapata Tamayo, que não resistiu à greve de fome e morreu em 23 de fevereiro deste ano, exatamente no dia em que Lula chegou para visitar o País.
Enquanto o mundo chorava a morte do dissidente cubano, Lula dava gargalhadas vendo-se paparicado pelos irmãos tiranos. E lhes retribuindo os mimos na mesma medida.
É por estas e outras que o jornal americano Washington Post (um dos mais importantes da terra de Tio Sam) batizou Lula de “o melhor amigo dos tiranos do mundo democrático”, em artigo escrito pelo jornalista Jackson Diehl, subdiretor da seção de opinião.
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