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Justiça ou estelionato?


Justiça ou estelionato?
 
Nem sempre a Justiça é utilizada para o bem. Infelizmente as leis também podem ser utilizada de maneira oportunista, hipócrita e ardilosa por pessoas de baixos valores éticos. E muitas vezes, por causa da psicologia das multidões, de falta de bom senso e de oportunismo explícito, uma decisão injusta de que deveria velar pela Justiça é utilizada para atingir, ainda mais, a quem foi vítima de uma determinação arbitrária. Por isso existe a justiça de Deus e, esta sim que não falha, cedo ou tarde.
A historia abunda de exemplos, desde casos de mera ficção, como a novela de Alejandro Dumas  Le Comte de Monte-Cristo até situações muito cotidianas como a que oportunamente motivou sua resenha de hoje na coluna Opinião Formada, deste Fontebrasil.
Pena que as situações cotidianas sejam enxergadas por oportunistas e pessoas carentes de bom senso e de temor de Deus de um modo tão geral, sem nenhum grau de discernimento de que "existem casos e casos".
É importante salientar que mesmo uma situação do presente possa criar um precedente para poder inculpar e atropelar alguém caraterizado como inimigo também o passado das pessoas tem poder condenatória, mesmo numa sociedade onde, infelizmente, não é a dignidade o que abunda. E é uma pena que existam juízes que apliquem a lei de um modo mecânico e imutável, como se fosse uma mera equação matemática. Nesse estado atual do poder judiciário seria melhor trocarmos juízes por programas informáticos: Seria bem menos dispendioso para o já lastimado bolso do contribuinte e os processos andariam bem mais rápido. O pai que não paga a pensão iria preso na hora e a mãe estelionatária e ardilosa  seria ao mesmo tempo também condenada e passariam os dois longos e felizes anos na cadeia. Mas corresponde ao cidadão colocar os fatos em evidencia e denunciar as atitudes de juízes arbitrários, pois o juiz é mais um funcionário público e infelizmente um concurso público não é suficiente para aferir o grau de formação ético-moral de um postulante. Mas a própria consciência condena. E a justiça, mas do que ser uma dama cega com uma balança na mão é uma Espada de Damocles. E uma prisão pode servir tanto para matar socialmente um inocente como para colocar em evidencia a verdadeira essência do funcionamento das nossas leis, o despreparo gritante dos nossos legisladores, a falta de compromisso com a verdade dos que a administram e a falta de bom senso e valores de uma sociedade cada vez mais perto de valores perversos e mais longe de Deus. Então, a justiça pode ser utilizada de modo mesquinho e oportunista pelo vil, porém também pode ser reivindicatória. Uma prisão injusta pode criar um clima tal de convulsão social que abalaria toda a estrutura de um sistema de leis e, por que não, poderia acabar atomizando a pessoa que promoveu a injustiça. Vamos assistir. A historia está sendo escrita hoje mesmo.

 
Dr. Pedro Luis Vinas Machín.
Pai sendo processado por "não pagar" a pensão "alimentícia" arbitrada pela Justiça.

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