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ARTIGO

Jabuti trepado


Jabuti trepado

Aroldo Pinheiro

Por telefone, Marina foi informada que Stéfani não aparecia no colégio há mais de uma semana. Remexendo nos pertences da filha, encontrou telefone celular de última geração, Ipod, roupas e sapatos de grife, coisas que o orçamento da humilde família jamais poderia comprar. Investigando mais a fundo,  a mãe descobriu que a adolescente vendia o corpo para empresários de renome na sociedade.

Por Telefone, Jackson soube que Júnior tinha sido preso com 500 gramas de cocaína pura. Só então o pai se deu conta de que o salário do filho não poderia ter bancado a moto, o carro, as roupas caríssimas e a vida social que Juninho levava.

Induzidos pelo consumismo e acobertados pela desatenção familiar, Stéfani e Júnior, cada um a seu modo, optaram pela lei do menor esforço para suprir necessidades de destacar-se entre os amigos.

Um ditado popular diz: “Jabuti trepado? Ou foi enchente, ou mão de gente”. Nós, pais, precisamos prestar atenção aos passos de nossos filhos. Precisamos dialogar e fiscalizar. Aquisição de bens acima de nossas posses? Questionar. Não deixemos que nossas crianças e adolescentes se envolvam com pedófilos corruptos. Evitemos que nossos filhos caiam no mundo das drogas. Tomara que não sejamos obrigados a passar pelos dissabores de Marina e Jackson.

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