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PRESOS NA VENEZUELA

Mozarildo cobra ação do governo brasileiro


Mozarildo cobra ação
do governo brasileiro

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB) sou a tribuna do Senado na tarde de ontem para cobrar a intervenção do Governo brasileiro com relação a situação dos sete caminhoneiros brasileiros que estão presos há mais de dez dias em uma espécie de presídio na Venezuela, sob a acusação de contrabando.

Ele cobrou uma ação imediata do Ministério das Relações Exteriores para solucionar o problema. “Enquanto o governo manda helicópteros para pegar reféns da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), não toma nenhuma atitude para libertar brasileiros que estão presos em condições subumanas. Talvez não seja tomada nenhuma atitude séria, em virtude de Roraima ser um estado pequeno para interessar à nossa chancelaria, ao ministro Celso Amorim e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)”, criticou.

Ele aproveitou a presença do ministro Celson Amorim para entregar um ofício feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Roraima (Fecomércio), que havia sido encaminhado ao senador, relatando toda a problemática e cobrando uma solução. O documento informa que os caminhoneiros presos atuavam legalmente e costumavam transportar calcário e carvão mineral no trajeto entre os dois países.

O senado voltou a afirmar que vai pedir a presença de representantes do Itamaraty para explicarem na Comissão de Relações Exteriores os motivos para o governo brasileiro ainda não ter iniciado as gestões para libertar os caminhoneiros. O senador lembrou que na época em que o Senado discutiu o ingresso da Venezuela no Mercosul ele próprio expressou sua preocupação quanto à insegurança jurídica daquele país. “Quando nós dizíamos, na discussão na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional e depois aqui, que a Venezuela de fato não tem segurança jurídica, é porque não há legalidade de transparência na sua questão tarifária, na sua questão de impostos. As condicionantes do Mercosul eles só querem cumprir em 2013. Mesmo assim, o Governo Lula fez uma pressão aqui no Senado para que ela entrasse, porque tinha data marcada para anunciar isso lá na Venezuela”, finalizou.

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