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Crônica do Aroldo

Justiça feita


Justiça feita

Não. Não vou falar sobre Nardoni ou Jatobá. Que eles paguem o que devem e que Isabella descanse em paz. 

No dia 11 de outubro de 2009, a Funrio - Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Assistência (nome pomposo que esconde irresponsabilidade e má fé) - aplicou provas para preenchimento de vagas no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Deu problemas. Deu polícia. Deu processo.

Tentando ludibriar os candidatos que lutariam por vagas de nível superior, os organizadores usaram mentiras e fraude. Não lograram êxito. Reunidos, os lesados (não confundir com leseiras) partiram para o contra-ataque. Polícias Civil e Federal receberam queixas; a mídia local foi acionada. 

Denúncias feitas, depoimentos tomados. Dias depois, um superintendente da PF declarou à TV Roraima que não via indícios de fraude e que o processo seria arquivado. Ainda bem que, aconselhados por um delegado da mesma Polícia Federal, os lesados recorreram ao Ministério Público Federal. Este, apesar de tentativas (legais e ilegais) engendradas pela Funrio, determinou que o concurso fosse cancelado e que, em todo o Brasil, novas provas fossem aplicadas.

Ontem, 28, a Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Assistência aplicou novos exames. Parabéns ao Ministério Público Federal. Parabéns aos prejudicados que, mesmo remando contra a maré, acreditaram na Justiça. Parabéns à Justiça brasileira.

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