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EDITORIAL

Iradilson e Neudo demitiram servidores depois de re-eleitos


O povo não é bobo!

Quem tem um cabo eleitoral como o prefeito de Boa Vista Iradilson Sampaio (PSB), não precisa de adversário na política. As razões são as mais diversas possíveis. O mandatário do Palácio 9 de Julho mete os pés pelas mãos desde que assumiu o cargo como substituto legal da então prefeita Teresa Jucá, em 2006, abusando da mentira e do engano.

Como é que o deputado Neudo Campos espera convencer o eleitor de que ele, Neudo, vai cumprir a promessa de dar emprego a torto e à direita, suprindo o déficit de postos de trabalho no Estado, tendo ao lado um Iradilson mais liso que sabão, cuja maior faceta é descumprir promessas, demitindo pessoas a rodo, diminuindo salários ao arrepio da Lei, sem se importar com as consequencias sociais de seus atos?

Mas, pensando bem, nesse quesito os dois se equivalem. Basta lembrar que o próprio Neudo, re-eleito em 1998, no mês seguinte demitiu milhares de servidores. Parece mesmo que o repeteco feito por Iradilson, depois de re-eleito na Prefeitura, teve como espelho seu hoje companheiro de coligação.

Diante dessa lengalenga dissimulatória, seria de bom alvitre fazer um ato de reconhecimento ao atual deputado Flamarion Portela. Quando esteve à frente do Palácio Senador Hélio Campos, Flamarion realizou concurso público, dando segurança ao servidor, que não precisa ficar com o coração na mão logo depois de uma eleição.

Voltando ao discurso de Neudo, de que foi “preso porque deu emprego”, ainda vai gerar muita confusão. Isso, se não redundar em uma nova prisão. A bem da verdade, Neudo foi preso porque a Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigaram e chegaram à conclusão de que ele era o “capo” de um esquema que desviou mais de R$ 230 milhões do Erário.

Neudo chefiara o esquema que pôs na roda pessoas humildes. Obrigando-as a assinarem procurações. Na maioria dos casos, sequer sabiam o que estavam assinando. Muitas delas, sequer tinham conhecimento de que eram funcionárias do governo de Neudo.

Mas a mentira tem pernas curtas. Pelo visto, e pelos exemplos que abundam na história aproximando Neudo de Iradilson em ações nada recomendáveis, por certo o eleitor estará mais esperto no momento do voto. A resposta será iminente. Afinal, alguém já disse antes: “O povo não é bobo!”.

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