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James Cameron descarta filmar \\\'Avatar 2\\\' na floresta amazônica


James Cameron descarta filmar \'Avatar 2\' na floresta amazônica

Haveria muito dano à mata, alega diretor, em visita a Manaus.
\'Por favor!\', brinca Al Gore sobre filmagens de continuação no Brasil.

Dennis Barbosa Do Globo Amazônia, em Manaus - o jornalista viajou a convite da Seminars

James Cameron em evento em Manaus. (Foto: Dennis Barbosa/Globo Amazônia)

Perguntado sobre a possibilidade de filmar a continuação de “Avatar” na Amazônia, o diretor James Cameron disse nesta sexta-feira (26), em Manaus, que não entraria com uma equipe de filmagem na floresta tropical.

 

“Fizemos o (primeiro) filme em computação gráfica. Filmamos numa sala vazia”, explicou. Ele disse ainda que já considerou misturar imagens reais com animação, mas que rejeitou a idéia porque não quer causar dano à mata.

Cameron está pela primeira vez no Brasil para participar do Fórum Internacional de Sustentabilidade, que reúne empresários para discutir temas relacionados ao meio ambiente. O cineasta se apresenta no evento neste sábado (27). O palestrante desta sexta-feira foi o prêmio Nobel da Paz Al Gore. 

Questionado sobre o que acha de Cameron filmar “Avatar 2” na Amazônia, Gore brincou: “Por favor!” O ex-vice-presidente dos EUA emendou: “Onde quer que filme, sou a favor (de uma continuação). Nunca gostei tanto de um filme.”

 

Comente ao final do texto: \'Avatar 2\' deveria ser filmado no Brasil?

Em sua apresentação, Gore defendeu o financiamento da manutenção de florestas, como a amazônica, e elogiou projetos iniciados no Brasil, como o “bolsa floresta”, no Amazonas, que paga a moradores locais para conservarem a mata.

“Vender floresta pelo preço da madeira seria como vender chipes de computador pelo valor do silício”, apontou. Gore ressaltou que a Amazônia é um dos fatores que deram ao Brasil uma “voz poderosa” nas negociações climáticas internacionais, como na COP 15, em Copenhague.

 

O político americano disse que espera que os EUA aprovem uma lei climática ainda este ano, e que sua não aprovação anterior foi motivo de frustração para ele. De acordo com Gore, quando, nos EUA, um projeto de lei atinge diretamente certos grupos econômicos, estes empenham muitos recursos para fazer campanhas contrárias.

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