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CONSELHEIRO ACÁCIO - Por Márcio Accioly
Brasília - Do alto de sua santa inoperância, o presidente Dom Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) efetuou espetacular recomendação, ao sugerir que o consumidor boicote o crédito para forçar a queda da taxa de juro. Sua excelência disse não entender "por que alguém vai ao banco tirar dinheiro com cartão de crédito para pagar 12% de juro ao mês". E acrescentou: "- Não deveria ir, e, se não fosse, acabaria isso". Na realidade, o que não se consegue entender é o fato de um homem tão despreparado ocupar o cargo mais importante do país, passando o dia inteiro a beber, viajar e desfilar seu analfabetismo e desconhecimento descomunais.

Brasília - Do alto de sua santa inoperância, o presidente Dom Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) efetuou espetacular recomendação, ao sugerir que o consumidor boicote o crédito para forçar a queda da taxa de juro. Sua excelência disse não entender "por que alguém vai ao banco tirar dinheiro com cartão de crédito para pagar 12% de juro ao mês". E acrescentou: "- Não deveria ir, e, se não fosse, acabaria isso". Na realidade, o que não se consegue entender é o fato de um homem tão despreparado ocupar o cargo mais importante do país, passando o dia inteiro a beber, viajar e desfilar seu analfabetismo e desconhecimento descomunais. Um mentiroso contumaz que, finalmente sentado na poltrona que tanto perseguiu, revelou-se inepto e inapto. Um cínico que deveria renunciar e admitir a visível incompetência. Diferentemente de Dom Luiz Inácio, o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, vai tomando providências indispensáveis. Primeiro, porque deixou de pagar juros de agiota de dívida externa que, a exemplo da assumida pelo Brasil, já foi saldada inúmeras vezes. Segundo, porque pegou o superávit primário que o FMI impunha à nação, durante a gestão do presidente assaltante, Carlos Menem (1989-99), e utilizou no aumento dos salários dos aposentados e trabalhadores em geral, distribuindo melhor a renda para estimular o crescimento econômico. No Brasil, segundo brilhante análise efetuada pelo professor César Benjamin (em artigo conjunto com Rômulo Tavares Ribeiro), Dom Luiz Inácio assumiu o cargo com a adoção de três discursos políticos, sem que nenhum satisfaça ou convença. No primeiro, elogia a prática econômica de FHC (1995-2003), contrariando o que dizia como candidato. Guinada de 180 graus que condiz com seu endosso ao Consenso de Washington. No segundo discurso, fala numa tal de "herança maldita", desdizendo o primeiro e se enrolando, enquanto tenta fazer a todos de idiota. Diz que recebeu de FHC o país num estado lastimável, embora fale bem da gestão econômica anterior, quando foi doada cerca de 78% das estatais e desmontada a estrutura administrativa nacional. No terceiro discurso, Dom Luiz Inácio prega que é hora de esquecer tudo e pensar somente no porvir, como se os criminosos da era cardosina, que roubaram e dilapidaram vergonhosamente o patrimônio nacional, mereçam ser perdoados e colocados à margem do nosso sofrimento (eles que são a causa de nossos atuais males). No último dia 15 de junho, em discurso proferido na Câmara, o deputado Dr. Enéas pôs a nu a política mineral da administração petista. Em 1965, afirmou, "a tonelada do minério de ferro brasileiro era vendida a 48 dólares (valor atualizado) e hoje é vendida por apenas 16 dólares. Naquele ano, uma tonelada de ferro dava para pagar a estada de uma noite em hotel razoável de Nova Iorque. Hoje, é difícil achar uma espelunca onde se possa passar uma noite com esses 16 dólares". Com relação ao quartzo, continuou Dr. Enéas, "que em 1996 era vendido a 76 centavos de dólar por quilograma, o que já era um preço desprezível, hoje é vendido a 20 centavos de dólar pelo mesmo quilograma. E o quartzo é fundamental para a indústria de computadores!" Nossas riquezas são entregues de mão beijada. Sem governar, somente bebendo e viajando, Dom Luiz Inácio coloca a cabeça de fora de vez em quando, diz uma coisa óbvia ou absurda e não toma medida que seja capaz de mudar o quadro que aí se encontra. Deveria renunciar, livrando-nos do seu peso. Email: [email protected]
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