00:00:00
ENTREGUISMO DESVAIRADO - Por Márcio Accioly
Brasília - Os jornais estão dando destaque para o novo livro do economista Joseph Stiglitz (foto), intitulado "Rumo a um novo paradigma em economia monetária". Nele, o prêmio Nobel de Economia faz séria advertência ao governo brasileiro: "- O FMI - Fundo Monetário Internacional, não é merecedor de tanta confiança quanto acredita a equipe econômica chefiada pelo ministro Antônio Palocci Filho (Fazenda)". A advertência cai em ouvidos moucos. A equipe econômica brasileira, chefiada na realidade por Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, só cumpre determinações do FMI.

Brasília - Os jornais estão dando destaque para o novo livro do economista Joseph Stiglitz, intitulado "Rumo a um novo paradigma em economia monetária". Nele, o prêmio Nobel de Economia faz séria advertência ao governo brasileiro: "- O FMI - Fundo Monetário Internacional, não é merecedor de tanta confiança quanto acredita a equipe econômica chefiada pelo ministro Antônio Palocci Filho (Fazenda)". A advertência cai em ouvidos moucos. A equipe econômica brasileira, chefiada na realidade por Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, só cumpre determinações do FMI. O país está vendido. Somos governados de fora para dentro. Temos um presidente que nada sabe e nada faz, que só ouve o galo cantar, mas não é capaz de identificar onde. Se lhe derem uma boa garrafa de pinga e um roteiro de viagens, sua excelência sairá repetindo discurso sem sentido, defendendo o fim da fome e nada acontece. O Brasil só irá sair do buraco em que se encontra se houver mobilização nacional contra a corrupção e a entrega de nossas riquezas. Para isso, seria preciso colocar uma pessoa séria na Presidência e que se desse um basta na Rede Globo. Nossos meios de comunicação teriam de ser direcionados para o esclarecimento do respeitável público. O problema é que a grande discussão travada nos últimos meses foi a respeito da morte de Lineu, personagem de novela. Enquanto alienam o povo, mobilizando a energia do país para discussões idiotas, os Maluf, Waldomiros e cafajestes de plantão são conduzidos para Assembléias e Câmara Federal, elaborando leis que os livrem de punição. Daí, candidatam-se a cargos executivos onde irão saquear os cofres públicos. Fica tudo por isso mesmo. O Judiciário, com boa leva de corruptos em suas fileiras, não consegue encarcerar os golpistas. Ainda não se sabe se Dom Luiz Inácio é mais imbecil do que despreparado ou mais despreparado do que imbecil. Sua atuação à frente do mais alto cargo nacional não resiste a análise séria. O problema é que quando ele sair, se sair, daqui a dois anos, através do "voto livre e democrático", com a população manipulada pela Rede Globo e afiliadas, o país estará no bagaço. Entregue aos interesses estrangeiros. A viagem que sua excelência fez a China, por exemplo, traz mais prejuízos do que vantagens. Ela aponta o Brasil, como disse o professor Reinaldo Gonçalves, titular de Economia Internacional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, adotando o modelo econômico de "Periferia da Periferia", ou seja, o país passa a ser fornecedor de produtos primários para um país de terceiro mundo. Certa ocasião, quando já era candidato presidencial pela quarta vez, Dom Luiz Inácio afirmou que "Graças a Deus", não havido se sagrado vencedor na disputa presidencial de 1989, com Fernando Collor, pois, na época, garantiu, "não estava tão preparado para assumir o posto". O presidente, como poucos sabem e quase nunca é divulgado, é um dos signatários do Consenso de Washington, entregando nossas riquezas aos EUA. Assinou com Ciro, o Gomes, ministro da Integração Nacional, quando era unicamente uma promessa, na corrida para o Palácio do Planalto. Sua excelência é, portanto, entreguista de longa data. Na Presidência, Dom Luiz Inácio continua o desmonte patrocinado por FHC e fazendo exatamente o que os EUA impõem. Até quando o país irá agüentar tanta bandalheira? Que a Rede Globo e os demais meios de comunicação respondam. Email: [email protected] Fonte: Foto de 'Joseph Stiglitz' extraída do site 'http://www.radiobras.gov.br/'
COMENTÁRIOS