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CHUVAS- Defesa Civil abriga 8 famílias mas número pode aumentar
A situação dos pontos de alagamento nas áreas baixas de Boa Vista, devido às chuvas, é estável, mas pode se agravar a qualquer momento dependendo da intensidade do temporal. O período de inverno em Roraima, que começou em maio, está mais ou menos na metade e deve chover até o início de setembro. Essa é a avaliação da Defesa Civil estadual. Segundo o Secretário Executivo da Defesa Civil, major Cléber Cerquinho, a corporação está preparada para atender às famílias que precisem se deslocar para a casa de algum parente (desalojados) ou removidos para o abrigo do Ginásio Hélio Campos (no caso dos desabrigados).

A situação dos pontos de alagamento nas áreas baixas de Boa Vista, devido às chuvas, é estável, mas pode se agravar a qualquer momento dependendo da intensidade do temporal. O período de inverno em Roraima, que começou em maio, está mais ou menos na metade e deve chover até o início de setembro. Essa é a avaliação da Defesa Civil estadual. Segundo o Secretário Executivo da Defesa Civil, major Cléber Cerquinho, a corporação está preparada para atender às famílias que precisem se deslocar para a casa de algum parente (desalojados) ou removidos para o abrigo do Ginásio Hélio Campos (no caso dos desabrigados). O abrigo do Ginásio Hélio Campos está atende hoje cerca de 40 pessoas, de oito famílias, das quais, duas famílias são do bairro Caetano Filho (o Beiral) e o restante, da Vila Vintém, localizada à margem esquerda do Rio Branco, no município do Cantá. Mas esse número é bem maior, segundo o sargento Estêvam, da Defesa Civil, se forem levadas em conta as famílias desalojadas, ou seja, que foram para a casa de parentes. Além do Beiral, são considerados pontos críticos pela Defesa Civil o Conjunto Cidadão, Nova Cidade, parte do Pintolândia, jardim Equartorial, Jardim Primavera, parque Cidade Boa Vista, parte do Raiar do Sol, Senador Hélio Campos, entre outras áreas localizadas próximo a lagoas e igarapés que cortam a cidade. Somente no Beiral, cerca de 40 casas estão alagadas, sem as mínimas condições de serem habitadas, pelo menos nesse período de inverno. Um dos abrigados da Defesa Civil, João Alves dos Santos, 24, braçal desempregado (morador da rua Caxangá, no Beiral), disse que se não todo, mas a maior parte desse problema poderia ser resolvida com boa vontade da Prefeitura. "Tem uma área lá do meu bairro (Beiral), que alagava todos os anos, até que os próprios moradores decidiram aterrar com entulho. Este ano, eles não precisaram mais abandonar suas casas, porque a água não chegou até eles", conta. João dos Santos está no abrigo do Ginásio Hélio Campos com dois filhos e a mulher, porque não tinha para onde ir. "A situação lá é crítica", aponta. O vereador George Melo (PSB) também entende que a Prefeitura Municipal de Boa Vista destina recursos no momento errado para setores que não são prioritários. Segundo ele, ao invés de investir em obras de embelezamento da cidade, como é o caso do Projeto Orla, a prefeita Teresa Jucá deveria ter se preocupado com obras preventivas contra os efeitos do inverno em Boa Vista. "Não somente a área do Beiral, mas há em Boa Vista cerca de 20 pontos de alagamento que todos os anos deixam os moradores em situação crítica (como é o caso do parque Cidade Boa Vista, por exemplo), que precisam de obras de drenagem e de uma melhor infraestrutura por parte da Prefeitura", enfatiza. George Melo disse que, no seu entendimento, as ações da Prefeitura precisam ser melhor redimensionadas para atender às necessidades básicas da população. "Na época do verão, a cidade é uma beleza, mas é só começar o inverno para os pontos críticos aparecerem, deixando as pessoas em situação difícil. Entendo que a Prefeita Teresa Jucá e seu secretário de Obras precisam estar mais atentos para essa questão", sugere.
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